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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

ALVOS A APONTAR

Dia 15 de Setembro de 2012, um dia em que o povo português saiu à rua em massa como nunca antes visto desde o golpe de estado do 25 de Abril de ’74. Miúdos e graúdos, idosos, famílias, imigrantes. Esquerda, direita, radicais, artistas, operários, e tantos outros. Todas estas vozes saíram em protesto contra medidas que se consideram insuportáveis. E mais não preciso dizer, todo o bom português viu e ouviu. Mais uma vez, saímos para a rua sem armas e sem violência.

calmaEnquanto a Grécia e a Espanha partiam tudo à sua volta, uma rapariga abraçava-se a um polícia. Mais uma vez surpreendemos o mundo. Somos um povo diziam por aí, de brandos costumes, com mais de oitocentos anos de história e com uma raça de nome Lusitanos que nos deu origem. Sobrevivemos à muito tempo a tempo, e acredito que temos a capacidade genética de resistir.

Todos sabemos que algo tem de mudar. E quando se muda, temos de saber exactamente o quê, e como faze-lo. E que propostas? Que alternativas? Há consenso comum sobre a alternativa?

O Razãodes-temida vem assim desta forma no pós-manifestação, apontar alvos sobre o combate futuro. Há que ir ao fundo da questão, à raiz, ao seu núcleo:

 

 

 

  • O fundo da crise está precisamente no paradigma Neo-liberal económico que hoje vivemos. Na década de 70, Keynes apresentou ao mundo a sua teoria de que o Estado deve inserir dinheiro na economia para ela crescer posteriormente devolver o ciclo com impostos. Toda o nosso bem estar de hoje no capitalismo foi conseguido graças a isto. Mas o Ser Humano abusou. Os Estados endividaram-se, as pessoas tornaram-se consumistas, a democracia caiu na apatia de pensamento de garantias adquiridas, e os mais ricos a quererem ganhar mais e mais lucros. Começou então uma era de desregulamentação e descontrolo financeiro que rebentou na crise imobiliária de 2008. O solução mais fácil, a que está em vigor, é a de gerir a economia nos pressupostos antigos de Adam Smith: a Lei da Oferta e da Procura. Quem governar o emprego com estas leis. Querem governar pessoas como quem gera produtos materiais. Eis o erro. E pior de tudo, tornou-se moda. Quem fala contra isto, é colocado de lado. Os mesmos docentes universitários e investigadores que defendem estes pressupostos, são os mesmos que obtém os lucros milionários nas empresas, e/ou favorecem os partidos na assembleia da república.

Eis a raiz do Sistema. É preciso encontrar uma alternativa ao modelo Neoliberal. E urgentemente;

  • Consegue um grão de terra sobreviver sem ser esmagada no meio de tantas outras? Claro que não. O sobreviver então no mundo, com os grandes blocos EUA, China, Brasil, Índia, ou África do Sul?? Portugal aguentar-se-á? A Alemanha Sozinha conseguiria? A solução é a União Europeia. A solução passa pelo Federalismo Europeu. Quanto menos falarmos disto, pior será.O projecto Europeu é excelente, mas não está engrenado, e está condenado. Isto não significa Portugal deixar de ser Portugal. Outrora chamámos-nos Lusitânia, outrora, condado Portucalense. E penso que a nossa alma nunca se perdeu.Ainda mais outrora, chamámos-nos Império Romano, com o sonho da Roma antiga...a democracia que iria governar e dominar o mundo. A alma da Europa nunca foi se fixar para dentro de si, mas sim a de chegar aos confins do mundo. O mundo está cheio de Europa, e o mundo não pode ficar sem a Europa;
  • TROIKA? Mais impostos? Sugar mais uma vez na história da humanidade, sugar os mais fracos? – Não.A solução é Justiça. Cortar. Não negociar. Ninguém negoceia com quem tem culpa. 20% de Austeridade (porque ninguém é isento de culpa), e 80% de Justiça, porque todos os governantes são responsabilizados pela desgraça do país. Nunca saberemos totalmente o efeito que a Justiça tem na sociedade. Dá ânimo, dá satisfação, dá tranquilidade e felicidade. Há que formar novos líderes governantes capazes de rivalizar com os maiores partidos da Elites. Há que reformular o Sistema.

 

 

Um bem Haja!

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