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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Para _




Escrevo este texto para o fim, quando os dias tiverem nas últimas horas, quando tudo o que houver estiver esgotado. Seco, vazio, morto. Quando nada, além da  caneta, da guitarra e da voz, forem a única alternativa no conforto da mágoa. Da lágrima, que cai e se derrete. Felizes os lutadores, os que sofrem na verdadeira dor da razão. Esse mal nunca vencerá. Às vezes a nossa vida não é mais que um meio da história, uma parte de um corpo, de um grupo, de uma equipa, de uma família. Não te preocupes, afinal nunca foi entre tu e eles, foi entre tu e Deus. Chora na tua dor, retira daí o teu músculo para a batalha. Dessa fibra será feita a tua pedra, a tua sepultura será de mármore vivo, e a tua alma será grande entres todas as estrelas de luz podre, falsas e hipócritas. Esse é o futuro. É a certeza de um dia. Continua! Faz dessa certeza o combustível para que nada temas, e essa tua guerra será o troféu e o bem estar de alguém que um dia virá depois de ti. E quantos já não fizeram para que tu hoje tenhas o que tens?! Feliz, és feliz, tu, oh puro da razão, oh mártir perseguido da mentira. Tu que por detrás dos teus óculos escuros vês e escutas o redor, e na multidão te passas despercebido, pois sabes que te perseguem.Activista incansável, do mundo e de ti próprio. O a tua imagem reflecte-se até no céu cinzento; na nação do alto, a bandeira estará a meia haste, por ti. O vento agita-la-á. O mesmo vento que toca tua roupa, no teu cabelo, na tua face, nos teus símbolos.

Quando leres isto, que seja quando já mais nada houver a fazer. Que leias estas palavras, que oiças esta voz pela noite fora, que cada letra seja uma lágrima sentida da tua dor, pois contigo Deus achou graça, e essa tua fraqueza é ouro tão brilhante quanto a pedra da tua sepultura.
Quando interiorizares isto, que seja de tua porta fechada, da tua televisão e rádio apagada, de explorer fechado, de telemóvel desligado. Que nada do exterior te incomode e te interfira.
Todas estas frases são para sempre que o mundo ficar mais pobre, cada vez que a Natureza matar, cada vez que que a chuva diga na janela, que o dia será todo assim. Para quando a luz for feita a velas, para quando o ar for pesado, para quando a doença ditar a morte, para quando as flores falarem a despedida, para todo o novo, o velho e intermédio, para todo o rico e o pobre, para o azul e o cinzento do céu, para a erva e para terra, para o mar e para o rio, e para todos estas imagens e filmes que na memória eterna permanecerem estátuas, em cada monumento que é todo o ser Humano simples, e puro. Que estas palavras guardem o bater de coração, o sangue que por entre elas passa,
o toque,
o olhar,
o sorriso,
o abraço,
o beijo,
de esperança,
de verdade,
de certeza
e fé;
a única alternativa para mundo:
a R e v o l u ç ã o do Amor.

Perguntas:

Num tempo em que se discute num dilema existêncial da veracidade da pseudo-liberdade democrática, neste país deveras doente, pelo que considero actualmente ser culpa dos seus governantes, venho aqui expressar com firmeza a minha liberdade democrática.

Desculpem-me qualquer coisa, mas há coisas que não compactuo nem consigo perceber, este erro muito fácil de se cair quando se confunde liberdades e direitos... Por isso vou mencionar neste post algumas perguntas.image

Como plano de actividades para o novo mandato do governo, surgiu esta nova questão do casamento homossexual. Sem querer ferir susceptibilidades, venho como já referi, em liberdade democrática, expressar algumas perguntas, que gostava que fosse reflectidas.

- Estavam todos descontentes com o primeiro ministro, mas todos voltaram a elegê-lo. Porquê? Porque ninguém tem mais condições para governar? Então se a corrupção estão nos partidos maiores, porque não votar e dar oportunidade aos outros? Foi pelo charme do primeiro ministro? Pela facilidade de comunicação? O povo gosta de pessoas que dão à língua? Com tantos problemas sérios de crise, o casamento homossexual é maneira de resolver a crise? Isto não será malabarismo para acalmar e alienar as massas aos problemas sérios? Queremos apanhar o rumo à Europa, e andamos preocupados a discutir casamentos homossexuais?

- Não estarão os direitos dos homossexuais já definidos na constituição? Se lhes vamos dar novos direitos, é porque são diferentes? Não querem a igualdade? Se o casamento tem origens de procriação da família, porquê chamar de casamento e não união de facto? Homem e Mulher serão coisas iguais? Não irá isso destruir a confundir a sociedade? O grande problema da sociedade é os homossexuais?

-  Se queremos o casamento homossexual, mas não queremos a adopção de crianças, então para que serve o casamento?

- Existem mais de 75 mil assinaturas a favor de um referendo. Porquê não é feito? Já não basta a tentativa de controlo da TVI e esses casos TRISTES para tentar impor e controlar algo, do face oculta e não sei mais o quê...

- A grande questão é: achamos um igual casamento de um homem e uma mulher, a um homem e um homem, uma mulher e uma mulher, só pelo facto da orientação sexual ser igual? E os outros aspectos de casamento? Isto enquadra-se na sociedade? Só ligamos ao aspecto sexual? Só temos esse como único interesse? Não será isto um erro muito fácil de se cair, e trará de futuro muitas consequências graves? E, ou , se a agravar a outros na sociedade nacional e global? A sociedade não deve decidir consoante a isto?

imageVolto a falar agora em liberdade democrática: onde ela está? Se para o aborto houve, para isto não há porquê? A Democracia não é feita pelo Povo ou pelo Estado? Ditadura?

“A Tirania, na Idade Média, começou pela liberdade. Tudo começa por ela.” ― Jules Michelet

A Constituição não viola em nada os direitos gays, porque os direitos e deveres devem ser colocados num mesmo âmbito ou plano equivalente.

image «A lei 7/2001 que regula a união-de-facto é universal e abrange as pessoas normais e os gays. José Sócrates defende a violação da Constituição no que diz respeito às liberdades e garantias da esmagadora maioria da população portuguesa, nomeadamente a violação flagrante do artigo 41 da Constituição.

José Sócrates defende a violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.»

 

Em seguida apresento algumas das opiniões que, apesar de mediáticas, contém alguma verdade.

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image O presidente do Governo Regional da Madeira considera que chamar casamento a uma união homossexual «é o mesmo que lhe chamar cozido à portuguesa ou bacalhau com todos».

«Defendo em absoluto a livre opção sexual de cada pessoa, em termos de não poder ser passível de qualquer discriminação. Defendo a adequada tutela jurídica para as uniões de facto, independentemente de se tratar ou não de uma relação homossexual», disse, no «Palavras Assinadas», do TVI24.

No entanto, para Alberto João Jardim, «chamar casamento a uma coisa que naturalmente o não é, só porque deu na cabeça de alguns, é uma provocação cuja irracionalidade obriga a contestá-la em nome da inteligência».

E Jardim faz mesmo um desafio ao Governo de José Sócrates: «Se a maioria parlamentar, dita de pseudo esquerda, está assim tão convencida que esse é o querer dos portugueses, então por que não recorre ao referendo?»

http://diario.iol.pt/politica/palavras-assinadas-jardim-casamento-gay-homossexual-tvi24/1106923-4072.html

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Homofobia

04 | 02 | 2010   09.21H

João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

image Hoje quem manifeste oposição ou desagrado pelas práticas homossexuais é logo repudiado violentamente como homofóbico. Isto nasce de dois erros elementares acerca dos direitos democráticos.

Uma atitude chauvinista ou xenófoba é justamente repudiada entre nós porque manifesta desagrado por aquilo que outro cidadão é em si mesmo, o que viola o princípio da igualdade em que a nossa sociedade se baseia. Mas na homossexualidade não se trata do que a pessoa é, mas do que faz. Não é raça ou sexo, mas acção, modo de vida. As pessoas nascem com as suas características étnicas e físicas, não com opções sexuais.

Os activistas têm-se esforçado por demonstrar que a orientação sexual é genética e natural. Mas, mesmo que o consigam (o que está longe), nunca podem ir além de uma inclinação, orientação. As pessoas não vivem pré-determinadas nem perdem a capacidade de escolha. Também há quem nasça com temperamento colérico e agressivo e isso não nos impede de repudiar a violência.

Em segundo lugar, é preciso lembrar que existe um crime muito grave chamado homofobia, que consiste em agredir e prejudicar alguém por ser homossexual. Mas isso é muito diferente da liberdade de opinião acerca da prática. Também há quem seja abertamente contra a Igreja, o que é legítimo na sociedade livre, sem que tal se confunda com a perseguição religiosa concreta, proibida pela lei.

Na cultura actual a homossexualidade é geralmente tolerada. O direito que hoje sofre discriminação é a liberdade de expressão dos que pensam que ela é uma perversão.

http://www.destak.pt/opiniao/52883

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Casamento homossexual: Socialistas católicos querem referendo

2009-10-24

O grupo dos militantes socialistas católicos quer promover um referendo sobre o casamento homossexual se a proposta do PS passar na Assembleia da República e propõe-se participar na recolha de 75 mil assinaturas para o conseguir.

O porta-voz desta tendência dentro do PS, Cláudio Anaia, disse à Agência Lusa que os socialistas católicos pensam que é "uma questão de justiça" haver um referendo para que "todos os portugueses se possam pronunciar sobre esta matéria".

À espera de ver como a Assembleia da República decidirá sobre a matéria - e apontando dúvidas sobre a posição que o PCP irá manifestar - os socialistas católicos afirmam-se dispostos a integrar uma plataforma "multipartidária" que vai começar já na próxima semana a recolher opiniões.

A sua convicção é que "a maioria dos portugueses é contra o casamento homossexual", uma proposta que os socialistas católicos chamam de "aberrante" e que afirmam ter por trás a adopção de crianças por casais homossexuais.

Nesta matéria, consideram que o PS está "ideologicamente baralhado" e a seguir o Bloco de Esquerda e lamentam que "defina como prioritário o casamento homossexual" quando se vive "numa altura de crise social" em vez de se concentrar "no combate à pobreza e no combate ao desemprego".

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1400404