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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Não sei o que me embriaga mais: se o alcool, se a música...

Muitas horas com os fones nos ouvidos pelos autocarros dá nisto.
Das duas uma: ou morro de surdez, ou morro de extâse..

'Na anormalidade do normal,
faço um rasgo,

surge-me uma quebra.

Vejo no pôr do sol caído

a promessa de um mundo melhor,
a revolução da mentira,
a ignorancia do bem-estar.
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sem destino, caminhando

mundos perdidos

mundos desfeitos.


vejo pétalas caídas
de um desejo violado.
Vejo o mal disfarçar-se de amor,

Sinto a paixão escorregar no buraco.

Vejo
santos desvirginados,
sentimentos trocados,
corrente, e masmorra,

sofrimento e tristeza.

É só prazer, é so prazer,

descontrolado, desmesurado,

é so engano, é so engano.
A ausência preenche o protesto,

a forma de raiva,
uma artéria escondida, sangue caído pelo que não é,
pelo que poderia ser.

Alma disfarçada,

Olhos enterrados num capuz,

cada vez mais afundados,

cada vez mais longe

sem destino, caminhando

mundos perdidos

mundos desfeitos.


Coração que vive
segurado nas mãos.
Ciclos negativos de sucessão,
depressao que genera.

Repuxos de ouvido e de vazio,

triste silencio que conforta.
Noites camufladas de dia,

sentênças dadas.

Verdade que doi,

ferida que verte.

Vida ameaçada,

aperto de tortura.

Caminhos sem saída,

passos que correm,

verdade que nunca será.
Não se vê, não se aceita.
Porque não se quer
fechar olhos à mentira,
virar olhos ao melhor. C
asa e prédio de gente
c
ada vez mais afundado,
c
ada vez mais longe

sem destino, caminhando

mundos perdidos

mundos desfeitos.


E chega, volto a coser,
volto a colar.

Nao pensei nada,

não escrevi nada.
'

30.1.8