Certo dia passei eu pela minha sala de estar quando me deparei numa revista mensal de um jornal bastante conhecido.
Abri assim de relance e reparo nas página s do meio, com uma reportagem e fotos inéditas de um dito cujo senhor muito falado nas histórias do nosso período Salazarista.
Portugal inteiro (excepto os pró nostálgicos Salazaristas), concordam com o tal ‘General sem medo’, o general que desafiou Salazar, o general que foi tramado nas eleições, o general que morreu atentado num golpe pelo Salazar!
Escrevo correcto, caro(s) amigos(a) acorrentado(s) dos média???
Ora bem, agora digo eu: BOOLSHIT!
É MENTIRA!
O GENERAL SEM MEDO, ERA FASCISTA!!
Apresento-vos aqui uma pequena prova:
«Era então chefe da Legião Portuguesa o jovem e muito inteligente Costa Leite Lumbrales que, depois, foi muitos anos ministro da Presidência às ordens imediatas de Salazar. Fomos ele e eu os oradores de um ressoante acto público em plena Lisboa. Porém, poucos dias depois, num banquete que aos espanhóis dedicou a Legião, no Casino do Estoril, não tendo Costa Leite podido comparecer por motivo de uma ocupação inesperada, em seu lugar ofereceu o banquete um capitão da Aviação, comissário da Mocidade Portuguesa, que se chamava Humberto Delgado. Almoçámos, pois, juntos e, como é natural, falámos todo o tempo de política. O então capitão Delgado era um homem entre os trinta e cinco e os quarenta anos, muito moreno, corpulento e com uma enorme vitalidade. Expressava-se com grande veemência e pareceu-me pouco prudente, pois sem encomendar-se a Deus nem ao diabo começou a dizer-me que achava o regime português “pouco fascista”. Confessou-me que admirava Mussolini e que lhe parecia necessário “endurecer” a Legião portuguesa e, sobretudo, a Mocidade. O agora chefe da oposição “democrática” ao Estado Novo edificado por Salazar cria que ainda havia demasiadas reminiscências liberais nas junturas das instituições e fórmulas do novo regime, e advogava “maior força e severidade.»
Humberto Delgado, dotado de grande ambição, pouca paciência e menos prudência, era o fascista mais avançado que conheceu em Portugal.
Tradução de um artigo de Jesus Suevos, no Arriba de 29 de Janeiro de 1961
Deixo-vos o link:
http://masoreivainu.blogspot.com/2006/10/bib-general-sem-medo.html
E então? Caros amigos da revolução?
A verdade é esta: Iríamos sair de uma ditadura para começarmos outra!
Não me venham agora, com escrituras antifascistas, coisa que ele não era. Simplesmente lutou contra o regime instaurado para tentar iniciar outro!
Reparem só na saudaçãozita dele à Mussolini! Han!? Coincidência não é?
Não roubem mais a carteira dos portugueses nos livrozinhos escritos enchendo as cabeças com falsos discursos e hipocrisias!
Somos um povo eternamente saudoso, que nunca gostou se mandado. Tínhamos os liberais. Que fizemos com isso? Acabámos com eles. Tínhamos o rei, matámo-lo. Tínhamos Ditadura militar, acabámos com ela. Tínhamos o Salazar, fizémos uma pseudo revolução (que qualquer dia passo a explicar o porquê do pseudo). Temos democracia, estamos descontentes.
Que raio queremos mais? Anarquia??
Tínhamos aquele governo do Dr. António de Oliveira. Se mesmo que este senhor sem medo ganhasse, iríamos para uma ditadura novamente… Iríamos ficar descontentes na mesma. E para pior!
No meio disto dito, acho melhor agradecermos à moda anti-fasco: Obrigado, Salazar, por nos livrares de um ditador a sério… do que tu nos livraste! Ahahah…Tanta hipocrisia, até dá vontade de rir…
Viva Portugal no seu melhor!
Viva o General sem medo! Viva os tapadinhos que não querem saber a verdade!
Isso vá, continência ao General Fascista sem med....PERDÃO...General sem medo!!
1 comentário:
Gostava só de te perguntar se foi a Maya que te disse que se o General Humberto Delgado ganhasse as eleições Portugal ia cair numa ditadura ainda mais severa?
É que não conheço mais ninguém com capacidades de adivinhação.
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